Dando inicio a programação de celebrações referentes ao Dia Internacional da Mulher que a 100 anos se comemora no dia 08 de março, o Centro de Referência da Mulher e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, estenderam as programações durante todo o mês de março.
E abrindo este calendário comemorativo, ontem estivemos assistindo ao filme O aborto dos outros, na sala de exibição do PEV. A iniciativa de exibição teve como propósito permitir a reflexão sob tão complexo, delicado e controverso tema.
O debate em torno desse tema acarreta em sérios e pertinentes argumentos pró e contra o ato de abortamento de uma gravidez. De qualquer forma, ainda que preservados todos os cuidados técnicos, sanitários e de direitos, impedir um processo natural, é sempre uma ação violenta. Cujo alcance dessa violência, que se não provoca a morte da mulher, acarreta em perdas emocionais, psicológicas, afetivas e sociais muito sérias.
Na balança dessa (in) justiça as principais vítimas são mulheres. Solitárias em seus dilemas físicos, morais, religiosos, sociais e que, por certo, serão criminalizadas. Expressamente, e quase que exclusivamente, aquelas de pele escura, classes mais baixas e baixa escolaridade. Diante do aborto, o preço cobrado é sempre alto demais a se pagar.
O filme cumpriu seu propósito, olhar a questão do aborto, pelos olhos e sentimentos dos outros e na fita, melhor seria, identificar, das outras, repõem a discussão em pauta e provoca reflexões.
Após a exibição, a pequena platéia se reuniu para um bate papo com a professora Lídia.
por Maris Stella
E abrindo este calendário comemorativo, ontem estivemos assistindo ao filme O aborto dos outros, na sala de exibição do PEV. A iniciativa de exibição teve como propósito permitir a reflexão sob tão complexo, delicado e controverso tema.
O debate em torno desse tema acarreta em sérios e pertinentes argumentos pró e contra o ato de abortamento de uma gravidez. De qualquer forma, ainda que preservados todos os cuidados técnicos, sanitários e de direitos, impedir um processo natural, é sempre uma ação violenta. Cujo alcance dessa violência, que se não provoca a morte da mulher, acarreta em perdas emocionais, psicológicas, afetivas e sociais muito sérias.
Na balança dessa (in) justiça as principais vítimas são mulheres. Solitárias em seus dilemas físicos, morais, religiosos, sociais e que, por certo, serão criminalizadas. Expressamente, e quase que exclusivamente, aquelas de pele escura, classes mais baixas e baixa escolaridade. Diante do aborto, o preço cobrado é sempre alto demais a se pagar.
O filme cumpriu seu propósito, olhar a questão do aborto, pelos olhos e sentimentos dos outros e na fita, melhor seria, identificar, das outras, repõem a discussão em pauta e provoca reflexões.
Após a exibição, a pequena platéia se reuniu para um bate papo com a professora Lídia.
por Maris Stella
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