A iniciativa desse texto é para marcar a importância dessa data na história política e social de nosso país. Não dá para esquecer!
Não se pode acomodar no equivocado direito de esquecer!
De 1964 a 1985 centenas de brasileiros e brasileiras, e até mesmo estrangeiros contrários ao golpe, estiveram envolvidos em ações que visavam derrubar o regime militar e restabelecer a democracia em nosso país. Muitas dessas pessoas pagaram com a própria vida o preço da luta. Foram torturados, mutilados, assassinados, anunciados como suicidas, ou seus nomes constam nos registros de desaparecidos. Privando seus familiares até mesmo do sagrado direito de enterrar seus mortos.
E desse tormento, também padece uma família de Vitória da Conquista em honra e memória de Dinaelza Soares Santana Coqueiro. A essa valorosa mulher conquistense que tombou em busca da democracia. Nosso reconhecimento eterno!
A luta pelo ideal democrático tinha muitas frentes, outros tantos, artistas, poetas, escritores, jornalistas, se valiam de seus ofícios e do consequente alcance de sua visibilidade para denunciar as torturas, desaparecimentos e mortes.
O objetivo maior: provocar o necessário despertar das consciências embotadas pela alienação. Não sei até que ponto deu certo... Desmobilizado aquele sistema opressor, ao peso de tantos horrores, o que percebemos hoje em nosso país é um desinteresse quase generalizado...
Se votar não fosse obrigatório, quantos iriam às urnas escolher seus representantes? O Congresso, Assembléias e Câmaras Municipais seriam compostas por pessoas melhores? A gestão de um partido político atenderia de fato aos interesses de seus militantes primando pela formação política pautada na ética e no respeito à gestão da coisa pública; os dirigentes partidários abririam mão aos conchavos de gabinete? Enfim, melhor deixar as interrogações para depois. De qualquer forma, a hora é de comemorar que o 1º de abril de hoje não tem o peso daquele!
As imagens escolhidas na rede para ilustrar este texto falam por si. Como nessa foto à direita onde dois tanques perseguem um homem. Infelizmente, não encontrei a identificação dos fotógrafos para o justo reconhecimento, porém, a sensibilidade, a oportunidade e a coragem do registro, nos permitem agora olhar o passado e reconhecer o exato valor de vivermos em um Brasil democrático por direito.
por Maris Stella Schiavo Novaes
Não se pode acomodar no equivocado direito de esquecer!
E desse tormento, também padece uma família de Vitória da Conquista em honra e memória de Dinaelza Soares Santana Coqueiro. A essa valorosa mulher conquistense que tombou em busca da democracia. Nosso reconhecimento eterno!
O objetivo maior: provocar o necessário despertar das consciências embotadas pela alienação. Não sei até que ponto deu certo... Desmobilizado aquele sistema opressor, ao peso de tantos horrores, o que percebemos hoje em nosso país é um desinteresse quase generalizado...
Se votar não fosse obrigatório, quantos iriam às urnas escolher seus representantes? O Congresso, Assembléias e Câmaras Municipais seriam compostas por pessoas melhores? A gestão de um partido político atenderia de fato aos interesses de seus militantes primando pela formação política pautada na ética e no respeito à gestão da coisa pública; os dirigentes partidários abririam mão aos conchavos de gabinete? Enfim, melhor deixar as interrogações para depois. De qualquer forma, a hora é de comemorar que o 1º de abril de hoje não tem o peso daquele!
por Maris Stella Schiavo Novaes
Belo artigo. Importante para não deixar cair no esquecimento uma época cruel do nosso país e que merece repúdio. Muitas foram as vítimas e devemos reconhecer a luta que travaram para fazer prosperar a democracia no Brasil.
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